AGENDA  APRESENTAÇÃO  BELEZA & SAÚDE  BIOGRAFIA  PUBLICIDADE  CONTATOS  CURIOSIDADE  FOTOGRAFIA  IMPRENSA  LANÇAMENTOS  REVISTA  SHOWS  TELEVISÃO
C A M P A N H A S



Rosemary y José Sarney




"Filtragem Sorológica nos Bancos de Sangue"

Rosemary pediu para o então presidente José Sarney que o Congresso Nacional aprovasse a filtragem sorológica nos bancos de sangue de todo o país, pois muitas pessoas estavam sendo contaminadas com a AIDS e várias outras doenças. Ela tinha acabado de chegar de Nova Iorque e viu que a doença já estava devastando uma grande parte da população americana.





Rosemary y Itamar Franco




"Adote uma família carente nordestina"

A campanha "Adote uma família carente nordestina" foi feita pelo programa de Rosemary na Rádio Atual em São Paulo, no ano de 1994. Foram repassadas verbas do governo federal entre a Caixa Econômica, o Banco do Brasil e os Correios. Foi instalado dentro da Rádio Atual um posto dos Correios e Telégrafos e todo nordestino que morava em São Paulo tinha o direito de uma vez por mês mandar gratuitamente 30 quilos de alimentos e roupas para os seus familiares, com frete incluso. Mais de 100 mil pessoas foram beneficiadas com esta campanha de Rosemary, que durou quase dois anos.





ROSEMARY AGRADECE PELA APROVAÇÃO DO SEU PROJETO CULTURAPREV


" - Há 5 anos, eu e o Stepan Nercessian (Diretor-Presidente do Retiro dos Artistas em Jacarepaguá-RJ) já falávamos sobre as questões da nossa classe artística. Naquele momento, eu procurei um grande banco a fim de levantar uma previdência para toda classe da cultura brasileira, mas foi descartada essa hipótese, pois nós teríamos que pagar todo o valor do levantamento desta previdência e ficaria uma fortuna.
Poucos acreditaram no projeto até que o Presidente Lula foi eleito e o ministro Gilberto Gil assumiu a pasta do ministério da Cultura. Entrei em contato com Marluce Dias (então Diretora Geral da Rede Globo de Televisão) e expliquei para ela a situação em que se encontravam alguns colegas, inclusive famosos, vivendo com grandes dificuldades. Apresentei então o meu projeto e ela gostou: "juntarmos todas as culturas do país em uma só previdência".
Com o apoio de Marluce Dias, fui apresentada ao então Diretor de Comunicação da Rede Globo, o senhor Luiz Erlanger, com o qual tivemos algumas reuniões: eu Rosemary, Stepan Nercerssian (ainda hoje Diretor Geral do Retiro dos Artistas), João Bani (músico) e Vitor Neto (na época Presidente do Sindicato dos Músicos do Brasil) e ali começamos a discutir questões e fomos caminhando para uma audiência com o recém-eleito Ministro da Cultura, Gilberto Gil.
Depois de contá-lo sobre tantos colegas que estariam vivendo em situações difíceis, o ministro Gilberto Gil chamou seu então assessor executivo, Juca Ferreira, e pediu para que ele acompanhasse dentro do Ministério da Cultura esse meu projeto. Foi então que o ministro disse para mim: "Rosemary, você vai na frente que eu te dou o suporte". Isto aconteceu no prédio da Funart, no Rio de Janeiro.
Dias depois, em Brasília (no Palácio do Planalto), Juca Ferreira me apresentou ao então presidente da República do Brasil Luíz Inácio Lula da Silva, que tomou conhecimento do meu projeto para todas as culturas. Ele gostou e se colocou à disposição e disse que gostaria de tomar conhecimento do caminhar de tudo isso.
As coisas começaram a caminhar e passei a ir toda semana para Brasília em reuniões com os presidentes de vários sindicatos de todas as culturas do país, associações e afins que foram convidados pelo próprio Ministério da Cultura e pela Funart, para se discutir o que seria essa nossa previdência. Em todas essas nossas reuniões estavam presentes os profissionais que foram encarregados pelos três Ministérios: da Cultura, da Previdência e do Trabalho, em que eles também opinavam sobre tudo aquilo que estava sendo discutido.
O governo, depois de estudos realizados, optou pelos chamados "fundos de pensão" (Previdência Privada) e toda a nossa classe escolheu a Petros para administrar o nosso dinheiro, o nosso CulturaPrev.
Todo o processo de aprovação até ser lançado oficialmente durou em torno de três a quatro anos. Eu espero que todos os meus colegas artistas tenham a consciência de que se a gente não muda a mentalidade, a gente não consegue mudar nada. Temos muitas coisas muito mal resolvidas na área da música que precisamos ainda resolver. Se formos unidos, seremos mais fortes!
Portanto, eu sou grata ao presidente Lula, ao ministro Gilberto Gil, a Juca Ferreira (então assessor executivo e atual Ministro da Cultura - 2016), ao chefe de gabiente Sr. Adolfo Neto, ao Antonio Grassi (então presidente da Funarte RJ), ao Sr. Alfredo Manevy, a Morgana, Júlio Mourão e todas as outras pessoas que anonimamente também nos ajudaram.
Eu agradeço e convoco a todos os profissionais da área da Cultura (cantores, atores, músicos, compositores, bailarinos, artesãos, circenses; todos o pessoal da área de folclore; artes plásticas; das artes marciais; da área das artes culturais da internet; toda e qualquer manifestação musical do país inteiro como funk, rap, hip-hop e de dança; todos aqueles que pertencem a área da cultura).
Em nome de todos os artistas que esse país já teve e tem, agradeço ao governo federal por essa grande conquista que pode começar a mudar a história de vida de muita gente da área da cultura: o CulturaPrev, que é o começo de uma nova história para todos nós".

Este é o telefone para você entrar para o CulturaPrev: 0800 025 35 45 - Ligação gratuita.



Obrigada... ROSEMARY




ROSEMARY ENTRA PARA A PEC DA MÚSICA


O que é PEC da Música?

É a isenção tributária sobre os nossos CDS, DVDS e ringtones em todo o território nacional. Hoje no Brasil existe uma assimetria tributária imposta por Manaus que propiciam às fábricas de CDs que distribuam os produtos por elas licenciados e manufaturados. O que acontece é que essas fábricas tem capacidade limitada de distribuição, não atendendo aos pequenos produtores o que resulta num benefício para os grandes produtores e nenhum para os pequenos. A música gravada é a forma mais ágil e objetiva de se exportar patente intelectual, e a forma recomendada para se comercializar qualquer produto brasileiro em seu esforço de exportação.

Texto que foi apresentado na Câmara dos Deputados e logo depois no Senado Federal:

“A presente proposta de emenda constitucional pretende interferir nesse quadro retirando de cena um fator que efetivamente torna a concorrência entre o produto pirata e o original quase impraticável: o alto preço dos impostos que recaem sobre esse último, tornando seu custo final muitíssimo maior para o consumidor. Independentemente da qualidade técnica, sabidamente muito inferior no produto ilegal, e mesmo do eventual desejo do comprador de prestigiar o trabalho genuíno do artista nacional, o apelo do baixo preço acaba se tornando irresistível, notadamente para aquela faixa da população com poucos recursos, que não pode se dar ao luxo de escolher um produto mais caro quando exista no mercado oferta de outros equivalentes por menor custo”.

“Foi uma batalha muito grande de todos nós artistas durante quatro anos, mas felizmente a PEC foi aprovada. Segue foto representando a nossa vitória na Câmara dos Deputados”.



Depois esperamos quase dois anos para que a nossa PEC da Música entrasse em votação no Plenário do Senado Federal. Logo em seguida, foi aprovada e enfim promulgada. Segue a foto do dia da assinatura da promulgação, com o Plenário do Senado lotado. Pela primeira vez as músicas Ave Maria, de Jaime Redondo e Vicente Paiva, cantada por mim, e a Oração de São Francisco, por Fagner, foram apresentadas no plenário do Senado. Foi durante a promulgação da PEC da Música e a platéia ficou realmente mexida e comovida. Obrigada a Tatiana Alves, assessora de imprensa da Câmara dos Deputados, que enviou as fotos do fotógrafo Waldemir Barreto, da agencia Senado.





Foram dezenas e dezenas de cantores, produtores, compositores, músicos que participaram da conquista desse projeto (não teria como colocar o nome de todos aqui). Quem esteve a frente foi Carlos de Andrade, Fernando Vieira (Festa da Música em Canela-RS), os deputados Otávio Leite, Jandira Feghali e Marco Maia e a então Ministra da Cultura Marta Suplicy, que muito nos ajudou. Em meu nome e de todos os meus colegas meu agradecimento. A PEC da música agora já está em vigor.




Em Brasília, Comemorando nossa vitória! Na foto: Ivan Lins, Fagner, eu Rosemary, o deputado Otavio Leite e Digão











Copyright ® 2000 ROSEMARY & BMGV
Textos e Imagens © Todos os direitos reservados.